segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CULPA!

O ser humano convive com um dos mais belos ao mesmo tempo que um dos mais horrosos sentimentos. Uma sentimento que se faz antítese. A CULPA!
Todo ser humano sente culpa. Seja ela de nunca ter estudado o suficiente para fazer uma boa faculdade e ser um grandioso profissional, seja de ter escolhido viajar para uma determinada cidade, e ter permanecido no trânsito por pelo menos 8 horas de um feriado de quarta-feira. Culpas morais como nunca ter abraçado seu filho que agora se casou e está muito longe, de ter infringido uma regra.
Nós rejeitamos a culpa, nós a ODIAMOS.
Porém sem ela, seríamos monstros.
Pela culpa Judas Iscariotes se enforcou, lembrando-se de Jesus. Pela falta de culpa, Adolf Hitler e a Alemanha sacrificaram milhares de judeus em câmaras de gás, milhões de soldados em uma Guerra Sangrenta e bilhões de bons relacionamentos que poderiam ter existido se houvesse a paz.
Sem a culpa somos monstros, pois não entenderíamos os limites de nossas atitudes e infringiriamos regras básicas e direitos pessoais.
Sem a culpa não pediriamos perdão, não nos reconheceriamos como errantes e errados morais e sociais. Sem a culpa somos nada mais nada menos que um bando de animais que se mutilam e se destroem pelo prazer de suas vontades e egoísmos.
Ainda assim, sem a culpa, não nos preocupariamos com os pobres, desvalidos e miseráveis da nossa sociedade. Continuariamos pisando e cuspindo nas escórias da sociedade capitalista-consumista, pois sem a culpa, não lembrariamos que nós os formamos.
Que a nossa culpa, floresça. Que reconheçamos que somos culpados.
Porque sem ela, não somos humanos, mas sim MONSTROS ANIMALESCOS.
Obrigado Deus pela CULPA!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nova Conversão!

Quando pensamos em conversão, pensamos numa mudança de atitude. Num jeito novo de viver.
É fato que quando somos chamados e seduzidos pelo evangelho, queremos que nossas atitudes demonstrem isso. Porém, nosso discurso tem sido tão focado na mudança de atitudes, que esquecemos que não é somente isso que deve mudar.
Além das nossas ações, também devemos mudar nossa mente. Além de agir como Cristo nos fala, devemos também pensar como Cristo.
Não é incomum ouvir o discurso dos convertidos, baseado nas atitudes puramente corretas e irrepreensíveis. Gastamos de 20 a 50 minutos de nossos cultos, ouvindo a pregação de um homem que nos exorta a agir corretamente SEMPRE.
Isso tem produzido uma igreja legalista, que só permite o céu aos que nunca erram, aos perfeitos. Somente aceitamos os inteiros, nunca os machucados.
Aceitamos aqueles que sabem esconder seu pecado. Respeitamos o mentiroso, mas retemos os homossexuais. Conversamos com os opressores dos pobres, mas repudiamos as prostitutas. Comemos a mesa dos Gulosos, mas não suportamos os viciados sexuais.
A Igreja precisa saber o que é amar o oprimido, o excluído e o marginal, como Cristo fez com a mulher com fluxo de sangue (uma impura), com o cego Bartimeu (um amaldiçoado), com a samaritana no poço (uma samaritana digna do inferno), com Zaqueu (um ladrão a mando de Roma) e o fez até a cruz, com o ladrão que morreu ao seu lado.
Precisamos nos converter a mente de Cristo.