O ser humano convive com um dos mais belos ao mesmo tempo que um dos mais horrosos sentimentos. Uma sentimento que se faz antítese. A CULPA!
Todo ser humano sente culpa. Seja ela de nunca ter estudado o suficiente para fazer uma boa faculdade e ser um grandioso profissional, seja de ter escolhido viajar para uma determinada cidade, e ter permanecido no trânsito por pelo menos 8 horas de um feriado de quarta-feira. Culpas morais como nunca ter abraçado seu filho que agora se casou e está muito longe, de ter infringido uma regra.
Nós rejeitamos a culpa, nós a ODIAMOS.
Porém sem ela, seríamos monstros.
Pela culpa Judas Iscariotes se enforcou, lembrando-se de Jesus. Pela falta de culpa, Adolf Hitler e a Alemanha sacrificaram milhares de judeus em câmaras de gás, milhões de soldados em uma Guerra Sangrenta e bilhões de bons relacionamentos que poderiam ter existido se houvesse a paz.
Sem a culpa somos monstros, pois não entenderíamos os limites de nossas atitudes e infringiriamos regras básicas e direitos pessoais.
Sem a culpa não pediriamos perdão, não nos reconheceriamos como errantes e errados morais e sociais. Sem a culpa somos nada mais nada menos que um bando de animais que se mutilam e se destroem pelo prazer de suas vontades e egoísmos.
Ainda assim, sem a culpa, não nos preocupariamos com os pobres, desvalidos e miseráveis da nossa sociedade. Continuariamos pisando e cuspindo nas escórias da sociedade capitalista-consumista, pois sem a culpa, não lembrariamos que nós os formamos.
Que a nossa culpa, floresça. Que reconheçamos que somos culpados.
Porque sem ela, não somos humanos, mas sim MONSTROS ANIMALESCOS.
Obrigado Deus pela CULPA!
Que este blog não seja mais um lugar para pensar. Queremos AGIR! Mais do que uma série de filosofias, pensamentos, idéias e teologias, possa ser uma forma de impulsionar AÇÕES práticas para trazer Cristo em nossas vidas. Não o Cristo da instituição igreja, mas o Cristo da cruz agora vazia.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Nova Conversão!
Quando pensamos em conversão, pensamos numa mudança de atitude. Num jeito novo de viver.
É fato que quando somos chamados e seduzidos pelo evangelho, queremos que nossas atitudes demonstrem isso. Porém, nosso discurso tem sido tão focado na mudança de atitudes, que esquecemos que não é somente isso que deve mudar.
Além das nossas ações, também devemos mudar nossa mente. Além de agir como Cristo nos fala, devemos também pensar como Cristo.
Não é incomum ouvir o discurso dos convertidos, baseado nas atitudes puramente corretas e irrepreensíveis. Gastamos de 20 a 50 minutos de nossos cultos, ouvindo a pregação de um homem que nos exorta a agir corretamente SEMPRE.
Isso tem produzido uma igreja legalista, que só permite o céu aos que nunca erram, aos perfeitos. Somente aceitamos os inteiros, nunca os machucados.
Aceitamos aqueles que sabem esconder seu pecado. Respeitamos o mentiroso, mas retemos os homossexuais. Conversamos com os opressores dos pobres, mas repudiamos as prostitutas. Comemos a mesa dos Gulosos, mas não suportamos os viciados sexuais.
A Igreja precisa saber o que é amar o oprimido, o excluído e o marginal, como Cristo fez com a mulher com fluxo de sangue (uma impura), com o cego Bartimeu (um amaldiçoado), com a samaritana no poço (uma samaritana digna do inferno), com Zaqueu (um ladrão a mando de Roma) e o fez até a cruz, com o ladrão que morreu ao seu lado.
Precisamos nos converter a mente de Cristo.
É fato que quando somos chamados e seduzidos pelo evangelho, queremos que nossas atitudes demonstrem isso. Porém, nosso discurso tem sido tão focado na mudança de atitudes, que esquecemos que não é somente isso que deve mudar.
Além das nossas ações, também devemos mudar nossa mente. Além de agir como Cristo nos fala, devemos também pensar como Cristo.
Não é incomum ouvir o discurso dos convertidos, baseado nas atitudes puramente corretas e irrepreensíveis. Gastamos de 20 a 50 minutos de nossos cultos, ouvindo a pregação de um homem que nos exorta a agir corretamente SEMPRE.
Isso tem produzido uma igreja legalista, que só permite o céu aos que nunca erram, aos perfeitos. Somente aceitamos os inteiros, nunca os machucados.
Aceitamos aqueles que sabem esconder seu pecado. Respeitamos o mentiroso, mas retemos os homossexuais. Conversamos com os opressores dos pobres, mas repudiamos as prostitutas. Comemos a mesa dos Gulosos, mas não suportamos os viciados sexuais.
A Igreja precisa saber o que é amar o oprimido, o excluído e o marginal, como Cristo fez com a mulher com fluxo de sangue (uma impura), com o cego Bartimeu (um amaldiçoado), com a samaritana no poço (uma samaritana digna do inferno), com Zaqueu (um ladrão a mando de Roma) e o fez até a cruz, com o ladrão que morreu ao seu lado.
Precisamos nos converter a mente de Cristo.
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