Hoje passei pela primeira crise dentro do seminário.
Pude ouvir hoje diversos colegas contando suas dificuldades, lutas e passos literais de fé, ao testemunhar verdadeiros manifestos de gente que colocou o chamado, dado por Deus, a frente de seu trabalho(já deixado), a frente de sua família(tecnicamente abandonada), outros sonhos e outras realidades, que são sinceramente ignoradas no contexto atual de diversos colegas.
Eu me perguntei, como toda sinceridade, o que eu deixei para trás?
Todos os dias vejo minha família, como da comida da minha mãe, sento na minha mesa de trabalho, faço as mesmas piadas, recebo o mesmo salário e pego o mesmo ônibus.
Eu me perguntei quão o meu chamado é importante para mim. Será que eu sou digno de chamar de chamado algo que existem pessoas literalmente vivendo e obedecendo de uma forma que eu não o fiz.
Eu ainda estou nessa dúvida. E sei que vou ser respondido em algum tempo devido.
Gostaria de dizer que naquela sala existem pessoas de fé.
Não "simples açougueiros" ou meros homens e mulheres. Ali eu vejo Fé, e isto é um desafio para mim, pois me traz vergonha saber que eu não dei metade do que eles deram para chegar até aqui.
Que Deus possa os acompanhar nesse passo cego de uma fé cega, porém até agora muito bem respondida por Deus.
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