Fim de ano. Momento no qual homens de branco definem a direção de Deus para o ano. Prometem. Anos de paz, anos de tranquilidade ou anos de oportunidades.
Estes são os nossos profetas hoje, homens que abençoam suas comunidades com palavras de benção.
Porém, o profeta de hoje difere dos profetas do passado. Homens que iam contra reis, contra os poderes, contra a sociedade. Eram verdadeiros olhos aflitos, que ecoavam sobre a sociedade informando que o caminho que percorriam estava errado.
Pregavam uma conversão, pregavam o olhar para Deus com novos olhos.
Estes eram homens que estavam prontos para morrer, pois não amaciavam egos, falavam aquilo que estava errado, pregavam contra e nunca a favor. Pregavam o perdão, mas exigiam o arrependimento, e com isso não quero renegar Cristo, que rompeu com essa exigência, mas quero reativar o conceito de profetismo.
Profetizar é ir CONTRA os rumos a sociedade. É ser aquele que aponta que tudo está errado, dizendo que existe um outro jeito. O jeito de Deus.
Enquanto nossos profetas de hoje estão preocupados em abençoar, abençoar, abençoar, s profetas antigos lutam pelo arrependimento.
Enquanto os nossos profetas querem que as comportas dos céus se abram para as bençãos de Deus se derramarem, os antigos estão mais preocupados que dos céus venha o perdão.
Enquanto o olhar dos profetas de hoje é completamente voltado para a igreja, os profetas do passado olhavam para sociedade.
Enquanto nossos profetas creem que Deus deve dar o que pedimos por que Ele prometeu, os antigos somente esperavam a promessa se concretizar na salvação do homem por meio do messias.
Enquanto nossos profetas pecam por esquecer que o caráter de Deus é por si só Abençoador, e está implícito no seu ser Abençoar livremente, os antigos pecavam por serem chamados de malucos enfrentando a morte pelo que acreditam.
Que Deus levante mais profetas como o do passado.
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