Não errei no título não. Sim, falhamos com o Chorão.
Agora sobram palavras positivas e negativas sobre ele. Um
bêbado, drogado, boca suja ou permissivo. Um referencial, alguém de mente
aberta, um apoio a juventude e sua liberdade ou um grande compositor da nova era.
Palavras e mais palavras não poderão definir uma pessoa.
Opiniões são opiniões, e somente isso. Não são vazias e não possuem conteúdo.
São sempre muito pouco diante da complexidade de um ser humano.
Minha preocupação não é somente com o Chorão, mas com os
muitos “chorões” que ainda temos. Agora os jovens “crentes” reclamam porque não
foram falar de Cristo para ele. Mas o que dizer sobre os “chorões” que estão em
nossos bairros. Estes a qual chamamos de vagabundos, maconheiros e bandidos.
Estes que a gente passa longe por medo.
Nós falhamos com o Chorão porque nós falamos de Cristo,
mas não vivemos Cristo. A nossa ação basta no simples fato de falar. Esquecemos
que quando o ser humano não sabia o que era salvação, redenção e expiação, o
próprio Deus, por meio de Jesus, tornou-se gente para falar nossa língua e
relacionar-se. Para nos salvar, Deus falou conosco de maneira que entendêssemos.
Achamos que missão é somente a proclamação da palavra,
mas esquecemos que nisso está incluso a ação da palavra proclamada. Nós achamos que porque temos um monte de programas
televisivos, estamos falando do evangelho. A maior parte dos telespectadores da
programação evangélica, são os próprios evangélicos.
Cristo só poderá ser encontrado,
quando nós passarmos a mostrar além da proclamação, a nossa ação. Quando pregar o evangelho for ir aos perdidos e não esperar que eles venham a nós. Quando ao invés de impormos Cristo, nos tornarmos braço de apoio. Não simplesmente tatuando e andando de skate, mas mesmo em meio a culturas diferentes, conversando com o intuito de excluir e não com o interesse de destinar o diferente ao Inferno.
Que Deus nos perdoe por que falhamos com os “Chorões”!