quarta-feira, 6 de março de 2013

Falhamos com o Chorão


Não errei no título não. Sim, falhamos com o Chorão.

Agora sobram palavras positivas e negativas sobre ele. Um bêbado, drogado, boca suja ou permissivo. Um referencial, alguém de mente aberta, um apoio a juventude e sua liberdade ou um grande compositor da nova era.

Palavras e mais palavras não poderão definir uma pessoa. Opiniões são opiniões, e somente isso. Não são vazias e não possuem conteúdo. São sempre muito pouco diante da complexidade de um ser humano.

Minha preocupação não é somente com o Chorão, mas com os muitos “chorões” que ainda temos. Agora os jovens “crentes” reclamam porque não foram falar de Cristo para ele. Mas o que dizer sobre os “chorões” que estão em nossos bairros. Estes a qual chamamos de vagabundos, maconheiros e bandidos. Estes que a gente passa longe por medo.

Nós falhamos com o Chorão porque nós falamos de Cristo, mas não vivemos Cristo. A nossa ação basta no simples fato de falar. Esquecemos que quando o ser humano não sabia o que era salvação, redenção e expiação, o próprio Deus, por meio de Jesus, tornou-se gente para falar nossa língua e relacionar-se. Para nos salvar, Deus falou conosco de maneira que entendêssemos.

Achamos que missão é somente a proclamação da palavra, mas esquecemos que nisso está incluso a ação da palavra proclamada. Nós achamos que porque temos um monte de programas televisivos, estamos falando do evangelho. A maior parte dos telespectadores da programação evangélica, são os próprios evangélicos. 

Cristo só poderá ser encontrado, quando nós passarmos a mostrar além da proclamação, a nossa ação. Quando pregar o evangelho for ir aos perdidos e não esperar que eles venham a nós. Quando ao invés de impormos Cristo, nos tornarmos braço de apoio. Não simplesmente tatuando e andando de skate, mas mesmo em meio a culturas diferentes, conversando com o intuito de excluir e não com o interesse de destinar o diferente ao Inferno.

Que Deus nos perdoe por que falhamos com os “Chorões”!